O grupo Klandestino que acabou de lançar o disco “Quem ta cum nóis “ o cd tem participações de peso do rap nacional Ao Cubo, Face da Morte, Nicole (ex-Inquérito) e do Doctor X e ja está a venda em todo o Brasil.
Agora o Klandestino esta gravando seu primeiro video clipe da música “Quem ta cum nóis “que é nome do disco e marca bem essa nova etapa na carreira do grupo.
Confira uma entrevista exclusiva com grupo e o tease do video clipe com exclusividade
Porta Rap Nacional-Como surgiu a idéia de fazer o clipe ?
Klandestino – Na verdade já vínhamos trabalhando paralelamente ao disco o desenvolvimento do video, elaborando roteiro, pesquisando e visitando alguns lugares.
P.R.N- Como esta ou foi feita a produção, quem foi o cineasta responsavél?
Klandestino -Toda a produção do Vídeo ficou por conta do cineasta Juscelino, mais conhecido como Jurssa. Trata-se de um profissional com um futuro brilhante pela frente, sua especialização até então era em curta metragem e documentários. O próprio Jurssa já vinha demonstrando interesse em ampliar seu campo de atuação e nos propôs fazermos o vídeo clipe dessa musica., topamos de cara e foi uma experiência gratificante e enriquecedora para todos os envolvidos nesse projeto. A capacidade e a sensibilidade do cineasta Jurssa que se envolveu com a musica e vivenciou o vídeo clipe nos ajudou muito!
Tease do video clipe “Quem ta cum nóis “
P.R.N- Esse novo trabalho marca uma nova etapa na sua carreira ?
Klandestino- Com toda certeza, depois de muitas experiências, umas bem sucedidas outras nem tanto (risos) me surgiu à idéia de formar esse grupo com manos talentosos e guerreiros tanto quanto eu. O Guri e o Robsão, sem duvida nenhuma são talentos brutos que vem sendo lapidado pelo grupo e pela vida, o Klandestino hoje é um grupo fortalecido pelas experiências e com disposição para aprender a cada dia. Então sou muito grato as oportunidades que vida me deu, e as pessoas que a vida me apresentou, e valorizo cada oportunidade e cada amizade. Hoje posso te dizer que se temos amigos como: Vulgo Feijão, o Doctor X, o Mano Ed, o Padoca, o Tobá, o Dj Bola 8, Paula Farias, Jessica Balbino, Japão Viela 17, Rapin Hood, Nicole, Mister Kreu, Pirangão, Paulo Brown, Robinho Sub Solo, Mandrake e a Nane, Fabio Rogério e tantos outros que apostam e acreditam nesse trabalho, foi o Rap que nos proporcionou todos esses encontros e conciliou oportunidades e amizades.
P.R.N- Seu disco esta sendo bem aceito pelo público, como você analisa isso ?
Klandestino- Nos dias de hoje esta bem difícil vender disco, com a democratização do acesso através da internet muito se perde em relação à vendagem, porem muito se ganha com a divulgação virtual, não estou dizendo aqui que sou a favor ou contra esse avanço afinal quem cria compondo, produzindo, e correndo atrás de tudo merece um reconhecimento, e se suas musicas estão sendo baixadas na internet é sinal de que o trabalho vem sendo bem aceito, mais ainda acho que devemos regularizar esse processo de facilitação. A primeira tiragem do disco chegou dia 23 de novembro de 2010, e para a nossa surpresa lá pelo dia 15 de dezembro não tínhamos mais cd, a segunda tiragem acabou de chegar agora no inicio de fevereiro e esta andando bem graças a Deus. Gostaria de destacar aqui que é de suma importância o chamado trabalho de formiguinha que foi o que aconteceu com a gente, vendemos muitos CD´s de mão em mão, vendemos em bancas de camelô, cabeleireiros, bancas de jornal, lojas de discos e amigos que de mão em mão ajudaram e muito nesse processo. Sei que nem deveria mencionar o que vou dizer aqui mais vamos lá (risos), alguns criticaram o nosso CD, dizendo que as musicas eram ruins e que não tinha participações de peso no disco, a resposta esta ai! A aceitação do publico esta sendo um verdadeiro cala boca pra quem falou isso. Por essas e por outras que sempre disse e continuo afirmando: VIVA O RAP NACIONAL.
P.R.N-Você viaja bastante , seu trabalho é conhecido em outros estados , como vc vê o rap em outros estados do Brasil ?
Klandestino- Graças a Deus tive a honra que conhecer o Brasil inteiro mesmo sem dinheiro! Mas infelizmente conheci seus contrastes também, e como o rap tá no ar acabei fazendo uma musica intitulada “Depois daquela viagem” onde falo desses contrastes, pelo que vi por ai parece que vivemos em países distintos, e só ai entendi a necessidade que todos em geral têm em conhecer São Paulo. Descobri coisas inusitados como estados com políticas publicas destinadas ao Hip Hop (Como Bahia e Ceara) e a adesão do mesmo como ferramenta pedagógica. O Amazonas por exemplo onde o rap não tem radio exclusiva pro segmento mas tem programa de televisão.
Ainda temos muito a avançar pois descobri que em alguns estados conhecem pouco o Hip Hop, e por isso vi a necessidade de pulverizar nossa cultura, e por que não chamar de “Demarcar território” sempre deixando com os manos uma pastinha de rap nacional com musicas de todos grupos. Uma vez cheguei em Carajás no Pará e ainda no aeroporto identifiquei um mano ouvindo Realidade Cruel, chamei o rapaz e desenvolvi uma boa conversa acabei repassando pra ele a pastinha “RAP NACIONAL” (risos). Mais também já passei por estados em que o Rap atingiu um nível bacana de profissionalismo ex: Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com o Disco do Klandestino na mão eu visitei 2 rádios comerciais em Alta Floresta no Mato Grosso, o gênero musical executado em ambas é sertanejo e para a minha surpresa fui muito bem recebido e tive 1 musica incluída na programação de ambas rádios.
Em Parintis no Amazonas terra do festival do Boi, Garantido e Caprichoso, só se ouve forró, pois fui bem recebido na radio local e como o caso anterior incluíram musicas do Klandestino na programação. Concluindo, vejo que deixamos de ganhar esses espaços até mesmo pela falta de comunicação, sei que não é uma missão fácil difundir o rap Brasil a fora, mais não é impossível.
P.R.N- O Klandestino esta na produtora Bola 8 Produções, como analisa essa fase de mais profissionalização no rap?
Klandestino- Finalmente estamos nos organizando e nos profissionalizando como deve ser. O Bola 8 é meu amigo, isso por que conseguimos conciliar profissionalismo com amizade, conheço o Bola 8 , já passamos por poucas e boas (risos). Situações que o rap pode nos proporcionou. Pra gente do Grupo Klandestino é uma honra e um privilégio fazer parte desse competente projeto que é a Produtora Bola 8, que conta com profissionais do mais alto gabarito.
P.R.N- Deixe um salve pro público do rap nacional…
KLandestino- Manos e minas é com muita satisfação que o Klandestino vem apresentar esse trabalho para sua apreciação, e pode consumir sem moderação, por que Rap é o Som. Quero registrar aqui meus sinceros agradecimentos a todos que adquiriram o CD do Klandestino e para os manos que ainda irão adquirir. Que Deus ilumine o caminho de todos, com muita saúde e paz! Que possamos nos encontrar pelos 27 estados, (sendo 26 estados e 1 Distrito Federal) desse lindo Brasil, que mesmo com seus contrastes não se rende e permanece crescendo e provendo oportunidades, que o rap possa entrar em sua casa e lhe transmitir uma mensagem positiva e construtiva sempre. Que esse povo lindo, generoso, e guerreiro possam tomar conhecimento de que não somos um ritmo alternativo e passageiro mais sim uma cultura enriquecedora e agregadora com valores,crenças e organização.
Entrevista : Paula Farias
Fotos:Produtora Bola 8 Produções
Charge : Fábio Torres
[e isso ae parab[nes ao bola e toda equipe [e disso que precisamos profissionalizar os mannos...FAMILIA RACIOCINIO REAL PRODU;'OES NO QUE PUDER AJUDAR TAMOS AE...PODE CONTAR!
ResponderExcluirALIADO THON
ELEMENTOS DO GUETTO